"Sei que são só momentos de vida vividos, mas não são sonhados! Como os de agora!
E se o 'estar' faz diferença com o 'sonhar', que importantes são. Tão importantes e tão distintos do que sonho agora. Momentos fantasiosos recheados de imaginação. De ocultação do futuro incerto. De certezas do que foi. Do que senti. Do que vivi."
E isso foi só o principio de uma história que vasculhava o passado. E quando a começei a contar... nem sabia como iria acabar!
Monday, October 24, 2005
Thursday, October 20, 2005
Nostalgia
A nostalgia é aquele momento íntimo, egoista, que não sei partilhar com ninguem.
Uma cor que dou à memóriacom um breve toque de saudade.
Um sopro de esperança que um dia volte a ser.
... A sentir,
... A viver.
Nostalgia é chorar um segundo por não estar de novo na minha memória.
É o agarrar com duas mãos o calor que ficou do teu corpo.
Largar o sorriso que ficou por partilhar.
É o re-Ser,
É o re-estar,
É o re-viver.
Uma cor que dou à memóriacom um breve toque de saudade.
Um sopro de esperança que um dia volte a ser.
... A sentir,
... A viver.
Nostalgia é chorar um segundo por não estar de novo na minha memória.
É o agarrar com duas mãos o calor que ficou do teu corpo.
Largar o sorriso que ficou por partilhar.
É o re-Ser,
É o re-estar,
É o re-viver.
Wednesday, October 05, 2005
Ciúme
Arrastaste até ti o cinzeiro branco que me roubaste das mãos. Puxaste um cigarro do maço e levaste-o lentamente à boca depois de humedeceres o filtro. Retiraste-o ainda antes de o acender, e olhaste para mim. - Como te amo! - Disseste.
Tiraste o isqueiro do bolso. Antes de o acenderes hesitaste por momentos, como se fosses acrescentar algo, depois disso, com duas longas inspirações abandonaste-me por instantes... Trocaste-me por um breve prazer amargo.
Olhei-te, ao longe, da minha cadeira, reclinei-me, absorvi-te com o prazer que sempre tive em te observar: O teu peito que se movia ao sabor do fumo. E como invejei esse pequeno cilindro branco que te tocava os lábios, que te dava as mãos em belos momentos de delírio!
Mantiveste o silêncio durante minutos enquanto me observavas. Dei-te as mãos quando voltaste a ser minha: - Também te amo! Muito. - Respondi-te. E voltei a agarrar nas minhas mãos o cinzeiro branco, numa tentativa infantil de evitar que uma vez mais me traisses com tão pequeno inimigo.
Tiraste o isqueiro do bolso. Antes de o acenderes hesitaste por momentos, como se fosses acrescentar algo, depois disso, com duas longas inspirações abandonaste-me por instantes... Trocaste-me por um breve prazer amargo.
Olhei-te, ao longe, da minha cadeira, reclinei-me, absorvi-te com o prazer que sempre tive em te observar: O teu peito que se movia ao sabor do fumo. E como invejei esse pequeno cilindro branco que te tocava os lábios, que te dava as mãos em belos momentos de delírio!
Mantiveste o silêncio durante minutos enquanto me observavas. Dei-te as mãos quando voltaste a ser minha: - Também te amo! Muito. - Respondi-te. E voltei a agarrar nas minhas mãos o cinzeiro branco, numa tentativa infantil de evitar que uma vez mais me traisses com tão pequeno inimigo.
Sunday, October 02, 2005
Ignorância
Ó ignorância brutal que me matas ao mundo.
Que fatalidade tremenda guardas em ti!
Que abstracção divina crias ao teu redor!
Que prazer?
Que alegria tens em destruir tudo à tua volta?
Porque me destrois a mim?
Que fatalidade tremenda guardas em ti!
Que abstracção divina crias ao teu redor!
Que prazer?
Que alegria tens em destruir tudo à tua volta?
Porque me destrois a mim?
Demência
Celebro a minha morte com um sorriso no lábios.
Será demência ou pena de mim próprio?
Loucura ou tristeza?
Insanidade ou impericia?
É saudade?
É Saudade.
Saudade de morrer aos poucos.
Louco
Demente
Louco, demente e triste.
Saudade de sorrir com pena de mim
Triste
Sem vontade de sobreviver
Será demência ou pena de mim próprio?
Loucura ou tristeza?
Insanidade ou impericia?
É saudade?
É Saudade.
Saudade de morrer aos poucos.
Louco
Demente
Louco, demente e triste.
Saudade de sorrir com pena de mim
Triste
Sem vontade de sobreviver
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