Por vezes estar sozinho é estar contigo.
Com a memória de sentir o teu calor.
Com o som da tua voz nos meus ouvidos.
Com a presença do teu riso nos meus olhos.
Com o calor do teu peito no meu.
Por vezes estar contigo é estar sozinho
Com o silêncio de um quarto vazio
Com o frio de uma cama solteira
Com os soluços de uma almofada esquecida
E em vezes que estou assim, sem ti, sozinho com os meus sentidos,
olho para o espelho.
Anulo aquela lágrima maldita que abruptamente
se lembra de marcar presença.
E faço do esqueçimento uma arma branca,
um golpe desferido no orgulho de homem
um rasgar da carne pecaminosa
que deseja a memória longínqua.
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