Sunday, November 06, 2005

Livre

Foge de mim ó Desespero.

Foge para longe do meu corpo, do meu Ser, da minha mente.
Deixa-me pensar quem sou, na vida, no mundo.


Abandona-me ó Loucura.

Abandona-me a alma, permite-me sonhar,
Sentir o sabor dos dias e a beleza da noite.


Solta-me ó Impericia.

Solta-me das correntes da ignorância, liberta-me
Do dissabor da ciência e do conhecimento.


Quero ser livre de mim, da vida, do mundo, do meu infinito cosmos.
Um abandonado da crença.

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