O passado e o presente avariaram-se.
Desistiram de existir com tal, numa armadilha para quem neles navega, enrolados em si mesmo e misturados na sua essência.
E quem olha de fora e vê o que vê, vê tudo junto: amalgama de histórias que são o que foram e foram o que são.
Vivências carentes de dia, de hora, de cor do céu. Como se os relógios, inimigos da lógica dos sentidos, deixassem de conseguir cumprir a sua função.
E nós, ali no meio carentes, sem saber se o aqui era passado ou presente, decidimos unanimemente que só o futuro nos satisfaria...
No comments:
Post a Comment