Do teu lado uma interjeição. Outra coisa não seria de esperar, afinal, ali, no meio da multidão do Centro Comercial, estavamos muito longe do confessionário que costuma ser o nosso quarto, a nossa cama, a nossa íntimidade. - À tua pergunta... da outra vez! É a resposta - Disse.
Silêncio, de ambos. Facções de uma mesma frase. De uma mesma ideia. Ficaste ali a cozinhar o que tinhas ouvido; A contextualizar a pergunta. Talvez para retomares a linha de raciocínio de há três dias atrás... aquela que eu tinha sido capaz de evitar já nem sei bem como!
- Mas... - retomei sabendo como a vida é traiçoeira e sabida. Com vontade de pregar partidas e criar obstáculos para deleite próprio: Jogo de estímulos/resposta a que alguns chamam destino. E também consciente, acrescentei - por ti abro uma excepção! - E sorri, depois de te afastar o cabelo com um dedo e depositar um beijo na testa.
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