Thursday, January 27, 2005

: a ninguém

Sim! Sabor terno este que bebo dos lábios da morte.
Tu! Que quebraste em mim a vontade de viver
Deixa-me respirar o vazio da vida
E beber a amargura da saudade

Sim! Verdade maldita que lembro aos poucos.
Tu! Que roubaste de mim o gosto da luz.
Deixa-me sentir o perder da alma
E navegar no negro do espírito

Sim! Horrenda mentira que me atormenta na noite
Tu! Que lançaste a mim as feras famintas
Deixa-me afogar o azul dos meus olhos
E perder o gosto do riso

Não queiras ser tu a dona do meu futuro
Ordenar sentenças ao meu coração
Que ele não é teu
...já nem a mim me pertence!

1 comment:

Unknown said...

Mto bom, amigo, mto bom...