Sunday, January 30, 2005

Ninguém!


Existes em sonhos
Carnais incompletos...
em pedaços de segundos sem dó do meu sentir
Num Flash de imaginação fértil

Todas as portas que vejo são esperanças de ti!
Por imaginar e esperar que seja por ali que entras
que apenas mais uma vez te vejo antes de ir dormir


Em casa, no café, na rua, no metro.
São pequenas esperanças que me abarcam inevitavelmente,
sem saida para as minhas ideias. São prisões.


Porta a porta. Todos os dias vou fechando e abrindo
as negações da tua existência aqui.
E, por vezes, para me ser mais facil dormir,
Procuro uma janela. Para ver quem está do lado de fora:


Ninguém!


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